TIRAR
OS JOVENS DAS DROGAS
Prof
Eduardo Simões
https://ogimg.infoglobo.com.br/in/7622036-7d7-fea/FT1500A/550/crack-1.jpg
Cracolândia
made in Brasil; Rio de Jarneiro; O Globo.
Saiu
na edição online do jornal El Pais uma matéria imperdível, assinada por EMMA
YOUNG, de outubro de 2017, da qual eu reproduzo um trecho abaixo
A
Islândia sabe como acabar com as drogas entre adolescentes, mas o resto do
mundo não escuta
Nos
últimos anos, o país reduziu drasticamente o consumo de tabaco, drogas e álcool
entre os jovens
Falta
pouco para as 15h de uma ensolarada tarde de sexta-feira, e o parque de
Laugardalur, perto do centro de Reykjavik, está praticamente deserto. De vez em
quando, um adulto passa empurrando um carrinho de bebê. Mas, se os jardins
estão rodeados de casas e edifícios residenciais, e os meninos já saíram do
colégio, onde estão as crianças?
Sou
acompanhada em meu passeio por Gudberg Jónsson, um psicólogo islandês, e Harvey
Milkman, professor de psicologia norte-americano que leciona na Universidade de
Reykjavik durante uma parte do curso. Há 20 anos, conta Gudberg, os
adolescentes islandeses estavam entre os que mais bebiam na Europa. “Nas noites
de sexta, você não podia andar pelas ruas do centro de Reykjavik porque não se
sentia seguro”, diz Milkman. “Havia uma multidão de adolescentes se embebedando
diante de todos”. Chegamos perto de um grande edifício. “E aqui temos a pista
de patinagem coberta”, informa Gudberg.
Minutos
atrás, passamos por duas salas onde se joga badminton e tênis de mesa. No
parque também há uma pista de atletismo, uma piscina com aquecimento geotérmico
e, finalmente, um grupo de crianças jogando futebol com entusiasmo sobre grama
sintética.
Não há jovens passando a
tarde no parque neste momento, explica Gudberg, porque eles se encontram nas
instalações fazendo atividades extra-escolares ou em clubes de música, dança e
arte. Talvez também tenham saído com os pais.
A
Islândia ocupa hoje o primeiro lugar no ranking europeu sobre adolescentes com
um estilo de vida saudável. A taxa de meninos de 15 e 16 anos que consumiram
grande quantidade de álcool no último mês caiu de 42% em 1998 para 5% em 2016.
Já o índice dos que haviam consumido cannabis alguma vez passou de 17% para 7%,
e o de fumantes diários de cigarro despencou de 23% para apenas 3%.
A
Islândia ocupa hoje o primeiro lugar no ranking europeu sobre adolescentes com
um estilo de vida saudável.
O
país conseguiu mudar a tendência por uma via ao mesmo tempo radical e empírica,
mas se baseou, em grande medida, no que se poderia denominar de “senso comum
forçado”. “É o estudo mais extraordinariamente intenso e profundo que já vi
sobre o estresse na vida dos adolescentes”, elogia Milkman. “Estou muito bem
impressionado com seu funcionamento”, Se fosse adotado em outros países, diz
ele, o modelo islandês poderia ser benéfico para o bem-estar psicológico e
físico geral de milhões de jovens. Isso sem falar dos orçamentos dos organismos
de saúde e da sociedade como um todo.
Em
sua tese de doutorado, Milkman concluiu que as pessoas escolhiam a heroína ou
as anfetaminas dependendo de como queriam lidar com o estresse. Os consumidores
de heroína preferiam se insensibilizar, enquanto os usuários de anfetaminas
optavam por enfrentar o estresse ativamente. Quando o trabalho foi publicado,
Milkman entrou para um grupo de pesquisadores recrutados pelo Instituto
Nacional sobre Abuso de Drogas dos EUA para que respondessem a determinadas
perguntas. Entre elas, por que as pessoas começam a consumir drogas, por que
continuam consumindo, quando atingem o limite do abuso, quando deixam de
consumi-las e quando têm recaída. “Qualquer aluno da faculdade poderia
responder à pergunta sobre por que começa: é que as drogas são fáceis de
conseguir e os jovens gostam de riscos. Também é preciso levar em conta o
isolamento e talvez a depressão”, afirma. “Mas, por que continuam consumindo?
Por isso, passei à pergunta sobre o limite do abuso... e me iluminei. Vivi
minha própria versão do ‘eureka!’. Os
garotos podiam estar à beira da dependência inclusive antes de tomar a droga,
pois o vício estava na maneira como enfrentavam seus problemas”.
Leia
a matéria completa em https://brasil.elpais.com/brasil/2017/10/02/internacional/1506960239_668613.html?rel=mas
Álbum
http://m.blog.hu/fu/fullkontakt/image/screen-shot-2012-09-11-at-3_16_17-am1.png
Integrados
entre si
http://m.blog.hu/fu/fullkontakt/image/horse6.jpg
Integrados
com a família
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Politicamente ativos
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Integrados
aos esportes
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Cuidados
com seriedade desde a infância
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