LULA CONTRA OS MOINHOS DE VENTO
Prof Eduardo Simões
Obrigado aos amigos do Brasil, Estados Unidos e Tailândia. Que o blog vos seja útil. Deus os abençoe.
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http://www.e-dublin.com.br/wp-content/uploads/2014/10/Dutch_windmills_Holland_ca._1905-660x487.jpg
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__ Foi muito extravagante, no mínimo, a
reação do Presidente Lula, no sindicato dos bancários, ao fato de ser tratado
como um cidadão comum, e ter que dar explicações na polícia sobre o
envolvimento de seu nome, delatado por alguém de sua estrita confiança, num dos
mais graves crimes já cometidos contra o patrimônio e as instituições da jovem
democracia brasileira – a repetição, dia após dia, de fatos moralmente tão
baixos e graves solapa sobremaneira a fé que as pessoas possam ter nas
instituições democráticas, normalmente mais lentas que as nossas ansiedades e
inseguranças, mas indispensável á sobrevivência daquelas – da mesma forma como
acontece com os homens mais comuns e pobres, que ele, em seu discurso, diz
representar.
__ A minha primeira impressão foi a de que
ou ele está esquizofrênico, vive em um mundo de fantasias, ou é um dos maiores irresponsáveis
que já passaram pela nossa vida pública. Como um homem que vive a expensas dos
maiores poderosos grupos econômicos do país, pode assumir o discurso de defesa
dos mais pobres? Quem são “eles”, que tanto transtorno levam à vida do “pacato”
e “injustiçado” cidadão chamado Luis Inácio Lula da Silva, se o governo do país
está entregue às mãos de seu partido, a uma pessoa de sua estrita confiança,
com esmagadora maioria no Congresso Nacional? Ao misturar e questão legal com a
questão política, sem tocar na questão moral, o ex-presidente ficou cada vez
mais parecido com outro presidente: Eduardo Cunha, que declarou guerra de morte
à afilhada daquele, sem deixar de aproveitar-se do crime comum.
__ Colocar-se como vítima da Polícia
Federal e da Imprensa em ajuntamentos de pessoas imaturas, e por isso
facilmente sugestionáveis, aproveitando-se do compulsivo culto da personalidade
tão comum às esquerdas latino-americanas, infensas ao regime de rotatividade do
poder, ele açula gente furiosa contra instituições republicanas e democráticas
em pleno exercício de sua função. O que ele espera? Que seus militantes se
interponham aos agentes da Polícia Federal para que não se cumpra um mandado de
prisão ou, quiçá, para dar tempo de destruir provas? Que seus militantes, pela
violência, impeçam que televisões, rádios e jornais divulguem aquilo que amigos,
petistas e ex-petistas, encurralados pelas provas ou inconformados com a falta
de vergonha, fazem questão de revelar? Que se criem órgãos coletivos de censura
para deter o afluxo de informações comprometedoras? Que eles invadam sessões
dos tribunais e parem, no grito, um julgamento em curso? O que seus militantes
vão fazer às ruas? Agredir e ofender as pessoas que não concordarem com eles? Inaugurar
o “arrastão” petista? Achar que as coisas serão resolvidas no grito, nas ruas,
é pensar o Estado moderno no padrão dos estados atrasados do século XIX, algo
inimaginável em alguém que se apresenta como o melhor governante do mundo no
início século XXI, afinal é só trocar umas letrinhas!
__ O que ele fará se eleito? Extinguirá a Polícia
Federal ou entregará o seu controle, como se fora um brinquedinho, a um de seus
filhos ou amigos prediletos? Chamará algum censor centenário, do tempo da ditadura
Militar, para ensinar aos petistas mais jovens e pouco cultos como é que se faz
o ofício? Determinará o controle estrito do Judiciário, como fez o companheiro de
aventuras políticas Hugo Chaves, da Venezuela, uma ex-potência da América do
Sul transformada em país inviável?
__ As instituições do moderno estado democrático
lembram-me majestosos e plácidos moinhos, cujas pás, as leis, são movidas ao
sabor dos ventos da história, enquanto tritura, inexorável, as pedras que se
interpõem no caminho do seu autodesenvolvimento e bombeiam, para fora de nós, o
medo atávico do caos social. Pois bem, é contra esses moinhos, a duras penas
erguidos em solo brasileiro, que se levanta a patética figura de Lula, uma
sombra do que já foi, acompanhado de um dos mais espantosos exércitos de Brancaleone
de nossa história, para desmontar, pedra por pedra, essas estruturas, pedras
angulares de nossa república, da mesma forma como se fez com os fundamentos da
economia.
__ Um profeta já alertou sobre o que
acontece com quem se volta contra a pedra angular...
http://n.i.uol.com.br/ultnot/album/111117barbasdelula_f_009.jpg
http://noticias.uol.com.br/
Defendendo o direito e o dever da imprensa de
denunciar os crimes da Ditadura Militar.
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/files/2014/06/Rep%C3%B3rteres-Sem-Fronteiras.png
http://www.noticiasagricolas.com.br/
Acuando a imprensa por denunciar os seus
crimes.
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