ESCOLA SEM PARTIDO, DOUTRINAÇÃO DA EXTREMA DIREITA E FRUTO DA DESINFORMAÇÃO 6
Prof
Eduardo Simões
Obrigado
aos amigos dos EUA, Brasil, Rússia, França, Ucrânia, china, Arábia Saudita,
Itália, Letônia, Marrocos. Deis os abençoe.
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Um jovem jornalista de VEJA, Felipe
Moura, aponta, corretamente, um movimento do PT, e da esquerda a ele
associada, no sentido de transformar em história fática a narrativa falsificada
do impedimento de Dilma Rousseff, elaborada por eles e levada a cabo de uma
maneira insana pelos seus áulicos no Congresso Nacional e nas ruas do Brasil,
com o provável prosseguimento de doutrinação apoiadora dessa falsificação nas
escolas de educação básica, por meio de professores a eles associados - noutras palavras o PT resolveu desafiar a máxima de que não é possível enganar todo mundo o tempo todo ou, quem sabe, conseguir o que Hitler não conseguiu: manter-se por mil anos no poder. Solução:
apoiar o movimento Escola Sem Partido.
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O que esse jovem esforçado, mas inexperiente, jornalista propõe é simplesmente
o seguinte: ante a possibilidade futura de o PT, e sua tchurma, darem um golpe na
educação e retornarem ao poder, demos nós, agora, um golpe de extrema direita,
caçando o direito de o professor expressar a sua opinião em sala de aula.
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Os equívocos clamorosos dessa postura saltam aos olhos... não sei se ao
entendimento:
1º
- Supõe que o tempo vai parar, que o Lula não vai envelhecer, que os petistas e
o povo brasileiro não vão mudar, que novos fatos não vão aparecer, que a
história é uma sequencia de eventos lineares e lógicos explicada unicamente
pelos fatos do presente. Chega a ser cansativo.
2º
- Ignora um fato psicológico básico, compreensível nesses tempos em que a
psicologia foi afastada da escola e da família em favor da política, no
primeiro caso, e do aumento da renda familiar, no segundo, que é a fundamental
e nunca transferível importância da família na formação da criança, e se parece
que isso não está funcionando no presente é porque a família está mais ausente
do que nunca na formação dos filhos.
3º
- Decorrente da etologia (comportamento natural de uma espécie, influenciado
pela biologia e as condições ambiente) do primata, cuja principal sentido é a
visão, deduzimos, com acerto, que é o exemplo, ou como dizem outros, os fatos,
que fazem a cabeça dos jovens e não as opiniões, ainda mais quando estas
divergem daquela provém de seu meio afetivamente mais significativo: a família.
No passado se dizia: “a palavra convence, mas o exemplo arrasta”. São ações e
não discursos que mudam a realidade.
4º
- As manifestações estudantis atuais têm duas características:
a
- Ainda são minoritárias, e não justificam ainda nenhuma intervenção extravagante
na escola ou na educação
b
- Apontam, em alguns casos, para falhas reais que existem nessas escolas,
apesar do governo ser contrário ao do PT – é preciso não misturar as coisas nem
entregar, de bandeja, a bandeira da melhoria do sistema educacional para o pior
tipo de esquerda desse país – e que boa parte da classe média ignora,
justamente por não dar muita bola para a educação das crianças brasileiras, em
especial das mais pobres, como dissemos acima.
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Resta-nos torcer para que as pessoas, em especial aquelas que têm alguma
influência sobre a opinião pública, parem de combater a loucura com outra
loucura.
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