sexta-feira, 12 de agosto de 2016

ESCOLA SEM PARTIDO, DOUTRINAÇÃO DA EXTREMA DIREITA E FRUTO DA DESINFORMAÇÃO 6

Prof Eduardo Simões

Obrigado aos amigos dos EUA, Brasil, Rússia, França, Ucrânia, china, Arábia Saudita, Itália, Letônia, Marrocos. Deis os abençoe.

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__ Um jovem jornalista de VEJA, Felipe Moura, aponta, corretamente, um movimento do PT, e da esquerda a ele associada, no sentido de transformar em história fática a narrativa falsificada do impedimento de Dilma Rousseff, elaborada por eles e levada a cabo de uma maneira insana pelos seus áulicos no Congresso Nacional e nas ruas do Brasil, com o provável prosseguimento de doutrinação apoiadora dessa falsificação nas escolas de educação básica, por meio de professores a eles associados - noutras palavras o PT resolveu desafiar a máxima de que não é possível enganar todo mundo o tempo todo ou, quem sabe, conseguir o que Hitler não conseguiu: manter-se por mil anos no poder. Solução: apoiar o movimento Escola Sem Partido.
__ O que esse jovem esforçado, mas inexperiente, jornalista propõe é simplesmente o seguinte: ante a possibilidade futura de o PT, e sua tchurma, darem um golpe na educação e retornarem ao poder, demos nós, agora, um golpe de extrema direita, caçando o direito de o professor expressar a sua opinião em sala de aula.
__ Os equívocos clamorosos dessa postura saltam aos olhos... não sei se ao entendimento:
1º - Supõe que o tempo vai parar, que o Lula não vai envelhecer, que os petistas e o povo brasileiro não vão mudar, que novos fatos não vão aparecer, que a história é uma sequencia de eventos lineares e lógicos explicada unicamente pelos fatos do presente. Chega a ser cansativo.
2º - Ignora um fato psicológico básico, compreensível nesses tempos em que a psicologia foi afastada da escola e da família em favor da política, no primeiro caso, e do aumento da renda familiar, no segundo, que é a fundamental e nunca transferível importância da família na formação da criança, e se parece que isso não está funcionando no presente é porque a família está mais ausente do que nunca na formação dos filhos.
3º - Decorrente da etologia (comportamento natural de uma espécie, influenciado pela biologia e as condições ambiente) do primata, cuja principal sentido é a visão, deduzimos, com acerto, que é o exemplo, ou como dizem outros, os fatos, que fazem a cabeça dos jovens e não as opiniões, ainda mais quando estas divergem daquela provém de seu meio afetivamente mais significativo: a família. No passado se dizia: “a palavra convence, mas o exemplo arrasta”. São ações e não discursos que mudam a realidade.
4º - As manifestações estudantis atuais têm duas características:
a - Ainda são minoritárias, e não justificam ainda nenhuma intervenção extravagante na escola ou na educação
b - Apontam, em alguns casos, para falhas reais que existem nessas escolas, apesar do governo ser contrário ao do PT – é preciso não misturar as coisas nem entregar, de bandeja, a bandeira da melhoria do sistema educacional para o pior tipo de esquerda desse país – e que boa parte da classe média ignora, justamente por não dar muita bola para a educação das crianças brasileiras, em especial das mais pobres, como dissemos acima.

__ Resta-nos torcer para que as pessoas, em especial aquelas que têm alguma influência sobre a opinião pública, parem de combater a loucura com outra loucura.  

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