ANOS LUZ À
FRENTE
Enxerto do site
filand.fi
http://finland.fi/pt/vida-amp-sociedade/a-verdade-sobre-as-escolas-finlandesas/
Obrigado aos
amigos de EUA, Brasil, Fança, Espanha, Canadá e Ucrânia. Deus os abençoe.
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http://www.archdaily.com/
A adoção de novos
métodos de aprendizagem e ensino poderá tirar a Finlândia do topo do ranking
internacional para os sistemas educacionais (PISA). Mas os finlandeses não
parecem estar muito preocupados com isso, pois o objetivo dessas mudanças é
ensinar aos jovens habilidades das quais eles realmente precisarão no futuro.
Crítica
nº 1 : Os estudantes deixarão de estudar em salas de
aulas. O ensino será “baseado em fenômenos”, o que significa que os professores
trabalharão “experimentalmente” com seus alunos fora do ambiente escolar
convencional.
Resposta:
Sim e não.
Sim e não.
“A abordagem
baseada em fenômenos será apenas uma ferramenta a mais de aprendizado. É
importante que se use métodos pedagógicos variados. Os professores terão o
papel de moderadores, ajudando cada criança a encontrar sua própria maneira de
aprender”- diz Anneli Rautiainen, chefe da Unidade de Educação
Básica do Conselho Nacional de Educação.
O novo currículo
da Finlândia diz que os alunos não precisam apenas sentar-se tranquilamente nas
salas de aula, uma vez que, ao contrário, serão capazes de escolher onde e como
eles estudarão. No futuro, não haverá necessidade de salas de aula tradicionais
fechadas.
Crítica
nº 2: As salas de aula serão abandonadas e
substituídas por ambientes similares a feiras, onde as crianças “comprarão” as
disciplinas e os cursos que consideram adequados para eles.
Resposta:
Sim e não.
Sim e não.
“Ensinar não
acontecerá apenas dentro de quatro paredes. No entanto, como isso será feito,
dependerá de como as escolas escolherão executar essa prática. O que mudará nas
práticas pedagógicas é que as crianças não precisarão mais apenas sentar-se em
um lugar e ficarem alí quietas. Em vez disso, poderão escolher onde e como
querem estudar. Novas escolas já foram construídas livres de corredores. No
futuro, não haverá necessidade de salas de aula fechadas, a aprendizagem
acontecerá em todos os lugares”- explica Rautiainen.
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Crítica
nº 3: As crianças farão “más escolhas”que irão
afetá-las até a idade adulta, por exemplo: se optarem por mais aulas de
matemática ao invés de um curso de línguas, ou vice-versa.
Resposta:
Não.
Não.
“Ao contrário de
outros países, como a Grã-Bretanha e os EUA, na Finlândia não achamos que há
matérias mais ou menos importantes. Todas elas desempenham um papel igualmente
significativo. O objetivo é dar aos jovens uma educação de base ampla e não
priorizar o ensino de assuntos individuais”- diz o especialista em educação
finlandês Pasi Sahlberg, que atualmente é professor visitante na
Harvard Graduate School of Education.
Os dias
escolares são mais curtos na Finlândia do que na maioria dos outros países, de
modo que a lição de casa adicional continuará a fazer parte da rotina de
aprendizado.
Crítica
nº 4: Os alunos decidirão as metas
de aprendizagem que desejam alcançar e isso irá definir as atribuições que lhes
permitirão conquistar suas notas. Há um risco de que estudantes que seriam
capazes de tirar notas altas preferirão se esforçar somente para atingir
resultados medianos, pois acharão mais confortável ir pelo caminho mais fácil e
ter menos trabalho.
Resposta:
Não.
Não.
“As metas de
aprendizagem e os critérios para bons níveis de habilidade estão definidos no
currículo. Os professores vão conversar com os alunos sobre as metas que
pretendem definir. Já tivemos como problema o fato de alunos nem sempre
entenderem o porquê de haverem recebido uma certa nota. No entanto, quando eles
estão ativamente envolvidos nessas discussões referentes às metas, sua
motivação tende a crescer “- explica Rautiainen.
Crítica
nº 5: Os alunos não serão mais divididos em classes
convencionais, isso fará com que criem “panelinhas”de acordo com seus próprios
interesses.
Resposta:
Não.
Não.
“Os professores
sempre serão responsáveis pelos alunos. Grupos de aprendizagem serão formados
de modo a assegurar que os objetivos definidos no currículo sejam alcançados.
Esperamos que as escolas criem grupos que variem de acordo com o que e como
eles estão aprendendo. Por exemplo: alguns alunos podem gostar de falar
enquanto aprendem, enquanto outros preferem ficar quietos” – diz Rautiainen.
Crítica
nº 6: Os alunos mais brilhantes não se sairão tão bem,
porque os períodos intensivos de estudos serão negligenciados.
Resposta:
Sim e não.
Sim e não.
“Se
anteriormente os estudantes obtinham as melhores notas apenas por conta desses
períodos intensivos de estudos para exames, então esta crítica pode ser
considerada verdadeira. Algumas coisas, como a tabuada por exemplo, devem ser
aprendidas por métodos que visem que o aluno decore. Mas ao invés de torná-los
meros “papagaios”, o novo currículo enfatiza as habilidades que serão
necessárias no futuro, tais como aprender a aprender, o pensamento crítico,
habilidades interativas e a capacidade de usar a tecnologia. O mundo está
mudando e tanto as escolas quanto a aprendizagem devem mudar com ele “- explica
Rautiainen.
Em escolas
finlandesas todas as matérias são vistas como igualmente importantes para dar
aos alunos uma educação abrangente.
Crítica
nº 7: Todos os métodos pedagógicos provadamente
eficientes serão abandonados e os alunos acabarão se tornando indisciplinados.
Resposta:
Não.
Não.
“Muitas pessoas
ao redor do mundo tendem a pensar que a Finlândia é um país socialista, onde
algum mandachuva em Helsinque decide o que todos devem fazer. Porém, uma das
maiores diferenças entre a Finlândia e os outros países é que, aqui,
professores, escolas e as autoridades locais possuem independência para
decidirem, por conta própria, o que deve ser ensinado e como isso deve ser
feito”, diz Sahlberg.
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Crítica
nº 8: Não serão mais passados deveres de casa.
Resposta:
Não.
Não.
“Na Finlândia as
horas diárias de estudos na escola são mais curtas, por isso, achamos que é
importante para os alunos que tenham sim, alguma atividade para realizar em
casa, mas não em grandes quantidades”- diz Rautiainen.
O novo currículo
tornará os professores moderadores, e não somente fornecedores de informação
para os seus alunos. Eles terão como missão ajudá-los não só a aprender, mas a
compreender.
Crítica
nº 9: Não haverá mais testes ou provas.
Resposta:
Não.
Não.
“A avaliação
será contínua, com o intuito de guiar e apoiar. As notas não serão baseadas
somente nos resultados dos testes. Os testes fazem parte do aprendizado mas não
são a parte mais importante dele. Você também pode mostrar suas habilidades
realizando projetos ou através de apresentações orais. Se você vai mal em um
teste, terá a chance de tentar de novo mais tarde e de aprender mais durante
este intervalo de tempo”- diz Rautiainen.
Crítica
nº 10: Os professores terão de se transformar em
superadaptadores, aptos a ensinar, a partir deste outono, usando métodos
completamente diferentes, e lidar com novos temas como a codificação.
Resposta:
Não.
Não.
“O novo
currículo desafia os professores a mudarem seus métodos pedagógicos e isso
também vai levar tempo. O maior desafio, no entanto, é a mudança no seu papel.
Os professores não serão mais fornecedores de informação e os alunos não serão
mais ouvintes passivos. Queremos que as escolas se tornem comunidades onde
todos possam aprender uns com os outros – incluindo os adultos aprendendo com
as crianças. Habilidades tecnológicas e codificação serão ensinadas juntamente
com outros assuntos. Para apoiar os professores, haverá tutores digitais” –
explica Rautiainen.
Crítica
nº 11: Ninguém mais terá dificuldades de
aprendizagem porque os alunos serão responsáveis por suas próprias realizações.
Resposta:
Não.
Não.
“Nossos
professores são altamente treinados e muito bem preparados para apoiar os
alunos. Embora o novo currículo demande que os alunos sejam mais ativos, isso
não significa que eles irão assumir toda a responsabilidade da aprendizagem.
Pelo contrário, será mais importante do que nunca que os professores estejam
perto deles e prontos para guiá-los”- diz Rautiainen.
Crítica
nº 12: O novo currículo jogará os excelentes
resultados da Finlândia nas classificações internacionais para os sistemas
educacionais (PISA), na lata do lixo.
Resposta:
Pode ser, mas e daí?
Pode ser, mas e daí?
“A importância
de rankings como o Pisa no pensamento finlandês é bastante insignificante. Eles
são vistos como uma espécie de verificação de pressão sanguínea, nos permitem
considerar, ocasionalmente, a direção para onde estamos indo, mas eles não são
um foco permanente. As decisões relacionadas a educação não foram tomadas de acordo
com as classificações no Pisa. Em vez disso, o fator essencial é a informação
que as crianças e os jovens vão precisar no futuro”, diz Sahlberg.
Por Ninni
Lehtniemi, julho 2016
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9 fatos
sobre o sistema educacional da Finlândia
1. A educação é obrigatória a partir do ano escolar em que a
criança completa 7 anos de idade, e deixa de ser quando ela completa 17 anos
de idade. Todas as crianças também têm o direito a frequentar a pré-escola,
apesar dela não ser obrigatória.
2. Anuidades, livros, material escolar e todo o equipamento
necessário à aprendizagem é fornecido gratuitamente.
3. Todos os alunos têm direito à refeição gratuita na escola.
4. O período diário escolar não deve ser superior a 5 tempos de
aula durante a primeira e a segunda série, e nem superior a 7 tempos para as
crianças mais velhas.
5. Não há exames nacionais ou testes valendo notas numéricas.
6. O ano letivo finlandês possui 190 dias. O ano escolar começa em
meados de setembro e termina no final de maio. As crianças finlandesas
desfrutam de 10 semanas de férias de verão, alguns dias de férias de outono,
pausa para o Natal e alguns dias de intervalo no inverno, normalmente em
fevereiro.
7. Na Finlândia, praticamente todos os jovens (99.7%) concluem o
sistema básico de educação.
8. Os cursos de pedagogia são populares e não é fácil ser
selecionado pela universidade. Em 2014 apenas 9% dos canditados que fizeram o
exame de qualificação em Pedagodia para a Universidade de Helsinque foram
aceitos.
9. Professores que trabalham com alunos de 1ª a 6ª série devem ter
no mínimo grau de Mestre. Professores que trabalham com alunos da 7ª a 9ª
série devem ter grau de Mestre na matéria que lecionam, além de formação
superior em educação.
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BRASILEIROS
LAMENTEM!
Prof Eduardo
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https://www.google.com.br/
__ Isso que hoje
é apresentado como uma revolução, com resultados ainda incertos, foi antevisto
e em parte estruturado pelo grande educador brasileiro Lauro de Oliveira Lima,
um especialista na plicação da teoria de Piaget à educação, HÁ MAIS DE QUARENTA
ANOS, mas, infelizmente, ignorado em sua própria terra, em troca da pedagogia
ideologizante da esquerda, pensando na tomada e na eternização do poder
político, de matiz doutrinária, e da pedagogia instrumentalizante da direita,
pensando no lucro dos empresários, de matiz behaviorista, que nos levaram aos
impasses e aos desastres educacionais de hoje me dia, que, tendo em vista o
desinteresse da grande maioria dos brasileiros pelo tema, deverão continuar,
com resultados mais do que certos.
__ Voltamos à
Idade da Pedra na educação...
Todas as imagens acima são de escolas públicas, de Ensino Fundamental e Médio. Tente adivinhar qual
é a finlandesa e qual é a brasileira.
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