sexta-feira, 13 de maio de 2016

A HORA DO PESADELO

Prof Eduardo Simões

Obrigado aos amigos de Rússia, EUA, BR, Portugal, Argentina, Ucrânia, Itália. Deus os abençoe.

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Os principais responsáveis pelo atual estado do Brasil e por suas futuras dificuldades.

__ Incendiário, irresponsável, sicofanta, sequelado, maníaco, esquizofrênico, rancoroso, descompensado, delirante, etc. Assim eu qualifico o discurso de despedida da senhora quase-presidenta diante do Palácio do Planalto, ao se despedir provisoriamente do seu cargo, ou nem sei mais como qualificar esse bicho criado pelo STF. Mas se tais adjetivos cabem à obra, no mesmo gênero e grau cabem à autora.
__ Nesse discurso Dilma Rousseff mostrou, à sobejas, que não está, e nunca esteve, preparada para o cargo que ocupou, que não entendeu, nem entende, o momento porque passa, e se o entende, então é uma das pessoas mais hipócritas que já sentou naquela cadeira, e olha que foram muitas! Seu discurso foi um ataque direto, contundente, contra todos que não se conformam aos seus delírios pessoais, e aos de seu partido, e contra tudo o que dá forma e consistência à república e à democracia neste país: partidos, instituições e leis, e, o que é mais notável e preocupante, conclamou a sua massinha de seguidores profissionais para, lutando contra aqueles, “defender a democracia”.
__ Para mim ficou clara a estratégia do núcleo duro do PT: aproveitar-se dos efeitos de seus erros catastróficos, para lança-los sobre as costas de seus inimigos, e ninguém faria isso sem um mínimo de sentimento de culpa se não estiver fortemente convencido que é vítima, mesmo sem o ser, de um “golpe”. Não foi assim que aconteceu com o governo Fernando Henrique, a quem coube tomar duras medidas para consertar as ruínas herdadas dos governos militares e seus compinchas, para entregar um estado enxuto ao PT, que depois o chamou de “herança maldita”? Da mesma forma como aconteceu com Campos Sales, em 1902, que foi obrigado a impor ao país sacrifícios imensos, para salvá-lo da derrocada financeira causada por medidas militares nacional-populistas e guerras civis, recebendo como paga a maior vaia já dada a um presidente em sua despedida, organizada por grupos ligados ao nacional-militarismo populista, que criou a necessidade de medidas tão duras, e que seria a versão século XIX das esquerdas atuais? Mas foi graças aos sacrifícios de Campos Sales que o presidente seguinte, Rodrigues Alves, pode fazer um dos governos mais dinâmicos da Primeira República.
__ Outro ponto da “profecia” é que o novo governo reprimirá os “movimentos sociais”, uma vez, é claro, que boa parte desses movimentos é apenas uma extensão do projeto totalitário do PT, de o partido absorver a sociedade civil. Eis a tática desse abjeto partido: jogar de maneira sistemática e provocativa, até o limite do insuportável, grupos de fanáticos e provocadores profissionais, contra instituições e pessoas, como forma de intimidação, forçando uma intervenção das forças de segurança, dizendo depois para as suas bases fanatizadas, e para o povo, de que está havendo repressão, conforme havia sido “predito”, justificando o apelativo de “golpe”. É fogo político proposital, supostamente controlado. A última vez que tentaram fazer isso em larga escala deu como resultado a Primeira Guerra Mundial. Essa gente está brincando com fogo, e nós no meio dele, e esse fogo só fará crescer, enquanto durar esse longo processo. Algo mais a agradecermos ao STF.
__ As provocações já começaram: mulheres descompensadas se atiraram sobre a rampa do Palácio, para desmoralizar a posse do vice, enquanto nas estradas, quadrilhas fecham o fluxo de veículos, e queimam pneus, destruindo o asfalto, feito com o suor e o dinheiro do povo brasileiro, para protestar contra o impedimento. É a inversão absoluta e doentia de valores; a aplicação da lei vira “golpe” e o combate à lei e às instituições “defesa da democracia”, a vida política neste país está virando uma farsa sem fim, até o dia em que os céus se cansarão; aí Deus abrirá mão de sua cidadania brasileira, e nos entregará ao julgamento correto, mas frio e insensível da história, de cujas sentenças não nos livraremos até pagarmos o último centavo.

APÓS 125 ANOS, UMA FARSA COM ARES DE TRAGÉDIA

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Conseguirão, Dilma e Lula, incendiar o Brasil?

__ Peço vênia a Marx, para inverter os termos de seu aforismo sobre a história, e dizer: “A história não se repete, e quando parece se repetir a primeira vez é como farsa, a segunda como tragédia”
* Dilma nasceu em Minas, mas fez carreira política no Rio Grande do Sul; Deodoro da Fonseca nasceu em Alagoas, mas começou sua carreira política no Rio Grande.
* Dilma foi expulsa do governo no seu segundo mandato; Deodoro foi tirado do governo no seu segundo mandato (o primeiro foi como presidente do Governo Provisório).
* Dilma foi tirada do governo pelo Congresso; e o Congresso tirou do governo a Deodoro da Fonseca.
* Dilma é substituída por um vice com o qual não se entendia; Deodoro foi substituído pelo seu desafeto, Floriano Peixoto.
* No seu primeiro mandato Dilma impôs um Ministro da Fazenda, Mantega, que quebrou o Brasil; no seu primeiro mandato, no governo provisório, o Ministro da Fazenda de Deodoro, Rui Barbosa, quebrou o Brasil com o encilhamento.
* O objetivo de Mantega era, com a intervenção do estado na economia, fortalecer setores da indústria nacional, contra o capital estrangeiro; O objetivo de Rui Barbosa era promover, via apoio estatal, a industrialização do Brasil, para reduzir a influência da cafeicultura paulista, tradicionalmente ligada ao capital estrangeiro.
* Dilma teve três ministros da fazenda; Deodoro teve três ministros da fazenda, e ambos tiveram um ministro de sobrenome Barbosa.
* O Vice, e sucessor, de Dilma enfrentará crises muitos fortes no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro; o vice, e sucessor, de Deodoro enfrentou crises fortíssimas nesses dois estados: Revolta da Armada e Revolução Federalista.
* O vice de Dilma é de São Paulo, o primeiro paulista a ocupar o governo federal em 110 anos, e decerto contará com o apoio decisivo de São Paulo; O vice de Deodoro, Floriano, era de Alagoas, mas só conseguiu manter-se no poder graças ao apoio decisivo de São Paulo, quando as forças federalistas, após ser assenhorarem do Paraná, já ameaçavam chegar até ao Rio De Janeiro.
* Na repressão ao avanço federalista as tropas paulistas, que invadiram o Paraná, cometeram a maior carnificina, justamente em Curitiba e no percurso da estrada de ferro Curitiba-Paranaguá, após uma fuga infame do governador local Vicente Machado, e de seu Comandante de Armas, caindo o comandante, mas sobrando o governador; o governador Beto Richa e o comandante de sua polícia promoveram uma carnificina impune contra os professores, da mesma forma com ficaram impunes os massacres de 1894, tendo-se salvo, apenas, a pele do governador. O governador Beto Richa é do PSDB, partido que tem o seu centro político principal em São Paulo.
__ A nossa história está se tornando perigosamente repetitiva, até aos mínimos detalhes. Será o prenúncio de uma tragédia?


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