TRAMA
DIABÓLICA
Prof
Eduardo Simões
Obrigado
aos amigos de Estados Unidos, Brasil, Portugal, Ucrânia, Reino Unido e Moçambique.
Deus os abençoe.
https://cesarweis.files.wordpress.com/2016/04/dilma-eduardo-cunha.jpg
https://cesarweis.com
Está
tudo documentado.
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As pessoas sérias e democráticas do Brasil, que não se deixam enganar pelo
berro da sereia lulopetista, acompanharam, um tanto surpresas, a evolução do
processo de impedimento na Câmara, em virtude de seu pequeno alcance, restrito
às pedaladas fiscais (maquiagem contábil) e aos decretos de despesas
extraordinárias, sem a aprovação do Congresso Nacional, muito “pertinentes” em
ano eleitoral. Por que os impetrantes do pedido de impedimento não fizeram
nenhuma citação ao que ocorria na Operação Lava Jato, onde está o filé da
corrupção do atual governo?
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Ora, na apresentação da doutora Janaína Paschoal de sua denúncia ao Senado,
ficamos sabendo que no pedido original de impedimento havia sim, menção aos
fatos gravíssimos da Lava Jato, que foram, misteriosa e cuidadosamente,
excluídos das discussões e da decisão final da Câmara dos Deputados. Numa
intervenção do representante do PSDB no senado, Cassio Cunha Lima, ficamos
sabendo que a retirada da menção à Lava Jato foi feita após uma reunião entre
Eduardo Cunha, do PMDB, e a presidenta da república, que de fato aconteceu, e
quem não sofre de amnésia seletiva lembra bem!
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A questão foi a seguinte: em fins de 2015, quando estava pendente a abertura de
um processo de cassação, contra Eduardo Cunha, encalacrado até a alma com
acusações de desvio de dinheiro publico pela Lava Jato, ensaiou-se uma
aproximação entre Cunha e Dilma Rousseff, movido por interesses mútuos: ele
queria evitar o processo de cassação e ela queria evitar o encaminhamento de
algum dos inúmeros pedidos de impedimento, mais de dez, protocolados na Câmara.
Até onde foi divulgado pela imprensa, o acerto era que os três deputados do PT,
na comissão de cassação, votariam contra a abertura de processo contra Cunha ao
preço de ele engavetar os pedidos de impedimento. Entretanto, o PT opôs-se
decididamente a isso, e a bancada do partido votou pela admissibilidade da
cassação. No dia seguinte Cunha dá prosseguimento ao pedido de impedimento de
Helio Bicudo, Miguel Reale e Janaína Paschoal.
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Entretanto, com a ajuda um pouco confusa do Ministro Lewandovski, do STF,
simpatizante do lulopetismo, ele teve um cuidado peculiar: retirou da acusação
a parte referente à Lava Jato, justo aquela que mais comprometia a presidenta e
o seu manipulador, Lula, mas que também comprometia muito a Eduardo Cunha.
Aliás, a Lava Jato causa tanto medo a essa gente, que o presidente do Senado
Federal, Renan Calheiros, envolvido até o gogó com acusações sérias de desvio
de dinheiro, e do partido de Cunha, começou a fazer eco às preocupações do
governo, quando não assumia, escancaradamente, a defesa deste. Esse homem, que
já renunciou em 2003, para não ser cassado por excesso de roubalheira, foi imediatamente
tirado da lista de “corruptos” e “golpistas” do PT, tratado como se fora um
“companheiro”, dando mais uma mostra da dupla moral absurda de nossa esquerda.
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Fazendo eco a Calheiros, o presidente da Comissão de Impedimento do Senado,
senador Raimundo Lira, do PMDB, afirmou, recentemente, que não irá anexar à
peça acusatória que veio da Câmara, a parte referente à Lava Jato, livrando
assim a pele de uma quantidade enorme de políticos, a começar pelo dileto
Presidente do Senado, seu tutor.
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Na apresentação das acusações ficou patente, também, o papel de Dilma Rousseff,
a “Senhora Integridade”. Sua função era dar um ar de respeitabilidade a tudo
que acontecia fora das vistas do povo e da imprensa. Enquanto a roubalheira corroía
sem peias o patrimônio do povo brasileiro, ela se fingia de morta,
ressuscitando, esporadicamente, quando era necessário por um remendo legal, como
quando o edifício da responsabilidade fiscal começava a trincar, fazendo
mudanças no orçamento de 2015, e, ainda mais escandalosamente, na nomeação de
Lula como ministro, justo quando a justiça estava prestes a lhes por as mãos. Todos
os seus mais próximos companheiros e auxiliares foram ou estão presos, ou
respondem a processos: José Dirceu, Genoíno Neto, João Paulo Cunha, Delúbio
Soares, Silvio Pereira, João Vaccari Neto, Delcídio do Amaral, João Santana, Edinho
Silva, Marco Maia, Aluizio Mercadante, etc. Gente mais séria, como os
fundadores do PT, Hélio Bicudo e Marta Suplicy, abandonaram o partido. Mas a
Dilma, essa “mulher íntegra”, a flor do pântano, a Rosa do Lagamar (os
cearenses sabem bem o que eu digo), a única maçã boa num balaio de maçãs
podres, a virgem do lupanar, etc. etc., fica, e sem nenhum proveito, que de ser
a madrinha de um multidão de corruptos. Quem quiser que acredite em fadas e
bichos que falam.
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Em tempo: no noticiário de hoje, 3 de maio, vem a notícia que a Procuradoria-Geral
da República, vai pedir uma investigação criminal contra Luís Inácio Lula da
Silva e Dilma Rousseff, a máscara está caindo. Alguém duvida que toda essa
parafernália midiática envolvendo noticiários sobre um “golpe” no Brasil não
seja uma preparação para um futuro pedido de asilo político, quando a justiça
comum começar a apertar o laço?
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Como dizia o cacique Mario Juruna, estão todos com o “rabo preso”, preso e
pegando fogo, e nesse caso a vitória, indispensável para conter simplesmente o
colapso físico e moral do país, virá com um gosto amargo de serviço ainda
incompleto, com muita fumaça nos olhos e um cheiro insuportável de carniça e
enxofre. Ainda há muitos demônios no purgatório da nossa democracia.
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