sexta-feira, 29 de abril de 2016

A DAMA DE OURO

Prof Eduardo Simões

Obrigado aos amigos de Brasil, Estados Unidos, Portugal e Ucrânia. Deus os abençoe.

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__ Todos aqueles que defendem a igualdade de direitos e o respeito civil a todas as pessoas, independente de gênero, certamente que estão preocupados com a maré de denúncias contra a presidenta Dilma, na medida em que isso possa, de alguma maneira, afetar a mente de imaturos, prolongando a permanência de antigos e graves preconceitos contra as mulheres, que, em nosso país, deram ensejo à criação de leis duríssimas contra maus tratos a elas. Uma infâmia!
__ “Elegemos uma mulher, e olha no que deu!” Dirão aqueles, mas tranquilizemo-nos, pois não precisaremos fazer como os petistas, que certamente admitirão destruir o país para impedir a permanência de injusto preconceito, em especial os de alto ranking, que fizeram fortuna com a roubalheira impune no mandato de uma mulher. Não amigos as próprias mulheres já engendraram, por seus recursos naturais, o melhor dos antídotos contra Dilma Rousseff e o preconceitos dos trogloditas: a doutora Janaína Conceição Paschoal.
__ Uma mulher com nome de índio, evocando ao mesmo tempo a redescoberta do Brasil e a religião fundadora da pátria, com um temperamento e aspecto tipicamente latinos, que não confunde gênero, aludindo a existência de “mosquitas” ou de uma possível “mulher sapiens”, que não sai por aí saudando a mandioca ou estocando vento na cabeça, e, principalmente, não finge que não vê o que salta aos olhos, como faz a presidenta, e que deu um show de inteligência e de competência técnica ao defender o impedimento desta, no Senado. Temos uma mulher, sim, da mais alta qualidade, na vida pública deste país.
__ Quem ouviu, e entendeu a explicação minuciosa que ela deu sobre a peça acusatória assinada conjuntamente com Miguel Reale e Nelson Bicudo, só pode chegar a duas conclusões: ou a presidenta é de fato um dos personagens mais corruptos que já usou a faixa presidencial ou é uma completa retardada mental, mas com inteligência e assessoria esperta o suficiente para intervir na hora “H”, para salvar as aparências e livrar os amigos, seja como for, uma pessoal totalmente inepta para o cargo. Para ela só existem dois caminhos absolutamente: ou a cadeia, o que não vai acontecer, ou o acompanhamento psicopedagógico.
__ Não conheço a vida pregressa da doutora Janaína, e não consigo sequer imaginar qual será o seu futuro, se ela manterá sua visão integra a despeito de toda pressão e ameaça que sofrerá, agora que ela se colocou contra figuras públicas, cercadas por bandos fanatizados, dispostos à violência para garantir as propinas de seus líderes, a revelia do Brasil e da mais ínfima moral, mas afirmo, pelo que vi e ouvi ontem, que essa mulher lava, ensaboa e enxagua a alma da nação. Os ingleses têm a sua “Dama de Ferro”, pobrezinhos, pois nós temos uma Dama de Ouro.
__ Ainda há esperanças.

Abaixo uma mensagem da doutora Janaína Paschoal, copiada do site sensoincomum.org

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http://sensoincomum.org/

Brasileiro não desiste.
No início de setembro do ano corrente, Helio Bicudo e eu apresentamos denúncia em face da Presidente da Republica. Na sequência, houve aditamentos e uma denúncia substitutiva foi ofertada em 15 de outubro, já contando com Miguel Reale Júnior como denunciante, inestimável reforço.
Importante destacar que, já naquele primeiro documento, estava consignado que a CPI do BNDES traria elementos novos, a confirmar a necessidade de afastar a Chefe da nação.
Infelizmente, os fatos que, paulatinamente, vão se descortinando, provam que tínhamos razão.
Com efeito, na edição de 22/12/15, o jornal Folha de S. Paulo denunciou que os Bancos públicos, incluindo o BNDES, teriam maquiado sua contabilidade, considerando como próprios valores pertencentes ao Tesouro Nacional.
Como de costume, o governo tentará fazer crer que se trata de mera questão de contabilidade; entretanto, esse expediente, que pode caracterizar gestão fraudulenta de instituição financeira, é muito mais sério do que aparenta.
Ao elevar artificiosamente seu capital, os Bancos públicos ficam autorizados a emprestarem montantes bem superiores àqueles que efetivamente poderiam. Com isso, operações como as realizadas entre o BNDES e as empresas de Bumlai, intimamente ligado ao ex-presidente Lula, foram viabilizadas.
Agora, depois de várias ilegalidades terem sido desvendadas e de Bumlai estar preso, o BNDES pede a falência das empresas beneficiadas com milhões dos cofres públicos. Ocorre que, tais empréstimos já se revelavam insustentáveis quando concedidos.
Não menos grave foi o que ocorreu com relação aos valores enviados, também pelo BNDES, para países parceiros do PT e da Presidente Dilma Rousseff. Seria importante que o Ministério Público Federal verificasse quem avalizou (garantiu) essas remessas; por qual motivo elas foram feitas sob sigilo e se esses valores também saíram da alavancagem artificial do capital do banco, que deveria investir em verdadeiros empreendedores e não nos amigos dos detentores do poder.
Essencial ter claro que esses valores secretos, remetidos para Cuba, Angola, Venezuela, dentre outros, foram utilizados para pagar as empreiteiras investigadas pela Lava Jato, uma delas sabidamente representada pelo ex-presidente da República, indissociável da atual Presidente.
De forma estarrecedora, estas mesmas empreiteiras poderão ser beneficiadas pela recente Medida Provisória 703, que praticamente cancela as sanções impostas pela Lei Anticorrupção.
Esses fatos todos não podem ser analisados isoladamente. Trata-se de um conjunto de medidas adotadas para que o PT e seus colaboradores, filiados ou não, se perpetuem no poder, a todo custo.
O cenário se revela ainda mais assustador, quando se percebe que essas fraudes estão interligadas, envolvendo as mesmas empresas e as mesmas pessoas. Com isso, o país foi lesado inúmeras vezes. E, ao que parece, em nenhum momento, o Governo se dispõe a arrefecer seu apetite.
Soma-se ao quadro desanimador o fato de a Presidente, contrariando seu colega recém-eleito, Maurício Macri, insistir em elogiar a Democracia na Venezuela. A mesma Venezuela, em que opositores estão presos, apenas por serem opositores; a mesma Venezuela, em que o Presidente confere poderes a Parlamento paralelo; e ameaça recorrer à Suprema Corte, visando inviabilizar a posse dos parlamentares legitimamente eleitos.
Nesse contexto, para 2016, o pedido mais importante a fazer é que a Presidente não queira tornar o Brasil tão democrático como a Venezuela.
Desde que pleiteamos o impeachment, muitos altos e baixos se verificaram. A blindagem operada pelo Supremo Tribunal Federal, certamente, foi a pancada mais sentida.
Por outro lado, em um verdadeiro ciclo virtuoso, nos mais diversos setores, pessoas que estavam amedrontadas se levantaram e começaram a apontar as irregularidades existentes nos órgãos em que trabalham, exigindo legalidade.
Ademais, inúmeros foram os e-mails, telefonemas e cartas recebidos, de todos os cantos do Brasil, unindo forças para que o nosso país seja resgatado.
Com certeza, não será fácil, mas o fato de os brasileiros terem renovado suas esperanças já é um grande começo. A nação vinha afundando justamente em virtude da disseminação do sentimento de que “não tem jeito”.
Mas isso não é verdade. O número de pessoas sérias e comprometidas com um país mais limpo e mais justo é muito maior do que o grupo que vem lucrando com tudo o que está aí.
O Brasil tem jeito sim! Resgatá-lo não será fácil; mas não é impossível. No entanto, faz-se necessário abrir mão da conveniência do anonimato.
Muitos empresários, industriais, intelectuais, veículos de comunicação, órgãos de classe estão calados, em sua zona de conforto, esperando para ver como as coisas ficam, a fim de saber se vale à pena se indisporem.
Essa postura pode parecer inteligente, mas não é. Com certeza, no início, a Venezuela se revelava interessante para muitos que, hoje, percebem que não deveriam ter se omitido.
De certo modo, ao pedir o impeachment da Presidente Dilma Rousseff e do PT, buscamos alertar para a necessidade de, enquanto há tempo, reverter esse estado de coisas.
Que 2016 venha, trazendo coragem!

Aproveito o espaço, gentilmente fornecido pelo amigo Flávio, para agradecer todo o carinho e apoio recebidos, nos últimos meses. Quero também desejar, a cada um dos brasileiros, festas harmoniosas junto às suas famílias. Afinal, a fé, que é nossa marca característica, não pode entrar em crise!

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