A ESCOLHA DE MARINA
Prô Eduardo Simões
Começou,
com certo sucesso, a desconstrução, para não dizer “sabotagem”, afinal em
política todos são “bons”, da candidatura de Marina Silva, fazendo parar a sua
ascensão meteórica. Nesse momento ela conjetura: “bater ou não bater, eis a
questão”.
De fato,
dar a outra face em um país onde a audiência do Big Brother é uma das maiores
do mundo, agravado pelo fato dela estar na disputa pelo poder máximo da
República Brasileira, pode ser um erro, mas devolver o tapa, pagar na mesma
moeda, mesmo sabendo o quanto nossos políticos a apreciam, pode macular a
imagem de “boa garota” que Marina faz questão de manter, independente de outros
predicados que a habilitam ou não ao cargo que pleiteia.
Entretanto
essa postura não é isenta de contradição, e a essa altura muitos eleitores
podem estar se perguntando: “se ela é realmente tão boa garota como quer
parecer, que raios está fazendo no meio dessa gente?” Que fazer então,
desconstruir de fora para dentro ou de dentro para fora?
É
verdade que ela ainda tem uma boa margem de manobra e, não parece, acumulou
muita “gordura” nesse primeiro mês, portanto, pode seguir cozinhando a campanha
no banho “marina”, até a ida ao segundo turno. O desencanto fará o resto.
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