sábado, 11 de outubro de 2014

A ESCOLHA DE MARINA

Prô Eduardo Simões

            Começou, com certo sucesso, a desconstrução, para não dizer “sabotagem”, afinal em política todos são “bons”, da candidatura de Marina Silva, fazendo parar a sua ascensão meteórica. Nesse momento ela conjetura: “bater ou não bater, eis a questão”.
            De fato, dar a outra face em um país onde a audiência do Big Brother é uma das maiores do mundo, agravado pelo fato dela estar na disputa pelo poder máximo da República Brasileira, pode ser um erro, mas devolver o tapa, pagar na mesma moeda, mesmo sabendo o quanto nossos políticos a apreciam, pode macular a imagem de “boa garota” que Marina faz questão de manter, independente de outros predicados que a habilitam ou não ao cargo que pleiteia.
            Entretanto essa postura não é isenta de contradição, e a essa altura muitos eleitores podem estar se perguntando: “se ela é realmente tão boa garota como quer parecer, que raios está fazendo no meio dessa gente?” Que fazer então, desconstruir de fora para dentro ou de dentro para fora?

            É verdade que ela ainda tem uma boa margem de manobra e, não parece, acumulou muita “gordura” nesse primeiro mês, portanto, pode seguir cozinhando a campanha no banho “marina”, até a ida ao segundo turno. O desencanto fará o resto. 

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