NADA
MUDOU
Prô
Eduardo Simões
O aprendiz de feiticeiro Inácio ‘Lula’
da Silva, especializado em beberagens mágicas, como aquela que pretendeu unir
os interesses da classe trabalhadora com os da direita corrupta, quando
Presidente do Brasil, resolveu, sem consultar as instituições republicanas
competentes, como é hábito entre os donos do poder no Brasil, perdoar a dívida
externa de vários países africanos, a pretexto de resgatar uma injustiça
histórica: a vinda forçada de milhões de africanos, como escravos, para
construir, com o seu trabalho, a nação brasileira.
A atitude de Lula até que mereceria
prêmio, mas entre as dívidas perdoadas estava a de países governados por
ditadores truculentos, inclusive um, o do Sudão, acusado de genocídio pela ONU
e com ordem de prisão internacional decretada!, o que torna tudo muito suspeito,
e faz a nossa convicção pender para outro tipo de justificativa não muito
declarada nem aclarada: fazer negócios com esses países, com aquele velho toque
da esperteza a que estamos acostumados.
Lula fez escola e sua filhota seguiu
pelo mesmo caminho, perdoando e reestruturando dívidas de vários países
africanos, inclusive aqueles governados pelos espertos de sempre, que desviam o
dinheiro dos empréstimos em seu benefício, enquanto o povo amarga a mais
absurda miséria e ignorância, como estamos vendo nesses episódios do ebola. A
sucessora não só perdoou a dívida com abriu de par em par as fronteiras para
supostos refugiados, sem qualquer critério ou controle sanitário, fazendo-nos
retroceder ao período anterior a 1850, quando uma torrente de africanos entrava
no país por contrabando, em portos clandestinos. Hoje entram pelo Acre se
dizendo haitianos. O passado, ainda não redimido, bate à porta.
O resultado não se fez esperar, temos
um suspeito de contaminação pelo ebola, e quer isso se confirme ou não, ficou
um aviso e uma denúncia, pois ele entrou por um aeroporto, os nossos postos de
fronteira mais vigiados. Se isso passa pelo aeroporto imagine-se o que não está
passando pela fronteira terrestre e nesse imenso litoral sem dono. A propósito,
entre os países beneficiados com esses surtos, desculpem-me o termo, de ‘bondade
presidencial’ estão quatro países já atingidos: Guiné, Nigéria, Senegal e Congo,
que tratam seus doentes do jeito que estamos vendo. Torraram nosso dinheiro,
abandonaram o seu povo, receberam o ‘nosso’ perdão, e agora nos mandam o
resultado de seus e de nossos desmandos.
Hoje faltam hospitais na África, como falta
no Brasil, e se falta vergonha na África, a gente ainda pode dá uma ‘mãozinha’.
Nós continuamos a importar para lá a nossa corrupção moral, enquanto eles
exportam para cá a sua desesperança.
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